Volta pras nossas noites de amor? Sei lá, me dá a mão, vamos
correr pelas ruas à noite sem ter nenhum destino em mente, só correr. Quem sabe
a gente pare em uma praça qualquer e você me abrace e me diga umas coisas
legais, coisas bonitas. Depois nós poderíamos ir pra primeira locadora aberta
que a gente visse, alugar uns filmes e não devolver nunca mais, o que acha? Os
mesmos filmes de sempre, você sabe.
Me abraça, me morde, me beija.
Vem, assiste uns filmes comigo. Vamos ver algum programa
bobo, daquele canal que a gente tanto gosta. Vem.
E você vem. E você aceita. A gente dança. Horchata, do Vampire Weekend.
”Here comes
a feeling you thought you’d forgotten
Chairs to sit and sidewalks to walk on”
A noite não tem fim. Nunca tem, não com você. E a gente fica
nesse nosso ciclo vicioso; beijo, amasso, dança. Dança, abraço, sorrisos. O seu
sorriso. O que me faz sorrir também e é assim que a gente fica. Pra sempre...
ou o que parece ser pra sempre.
Dura pouco, você vai embora no outro dia de manhã. Diz que
volta. Sempre diz. E no final sempre volta mesmo. E dói. Mas eu posso pôr
Horchata pra tocar e fingir que você está aqui. É o que eu sempre faço.
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