Cara, hoje eu tive medo de te perder. Tanto, mas tanto
medo.
Tive um daqueles sonhos muito reais em que eu era
obrigada a aceitar que você não fazia mais parte desse mundo e essa foi uma das
experiências mais terríveis que eu já tive.
Devastador, cada segundinho em que eu senti a loucura
penetrando pelas minhas veias, trazendo a notícia que todos os nossos planos
foram em vão e que nada adiantaria eu passar o resto dos meus dias aos prantos,
sem dúvida, devastador...
O mundo não parecia mais o meu mundo. Era como se eu protagonizasse
um filme de terror dramático, onde a mocinha perde o rumo da vida.
Você é importante e eu descobri que preciso de você pra
não me sentir fora do eixo, você faz o planeta estar completamente onde deve
estar. É você. Sempre você. Sempre foi, sempre vai ser. Aqui ou em qualquer
outro lugar, dimensão, tempo ou espaço.
Cara...
...
“O medo de perder é o medo de nos tornarmos dispensáveis para a pessoa com a qual nos relacionamos. O medo de perder se reveste de mil e uma formas, aparece sob mil disfarces: medo de sermos criticados por alguém, medo de que falem mal de nós, medo de que nos humilhem, medo de sermos abandonados, medo de sermos rejeitados, medo de não sermos importantes, medo de não sermos ilustres, medo de sermos menosprezados, medo de não sermos amados, medo da solidão.”
(listen Exogenesis: Symphony I, II and III)